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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Comandante do CPRL diz que falhas no Código Penal prejudica trabalho da Polícia

Em entrevista ao repórter Ney Silva, do Acorda Cidade, o Coronel Adelmário Xavier, comandante do CPRL (Comando de Policiamento Regional Leste) comentou a morte do cadeirante Danilo da Silva, 22 anos, assassinado na última segunda-feira (29), na rua Marechal Deodoro, em Feira de Santana.

Segundo ele, a morte foi uma surpresa, pois ele acreditava que Danilo estava preso no Conjunto Penal de Feira de Santana, desde novembro de 2012, quando foi acusado de liderar uma chacina em Tanquinho. Na época, duas pessoas foram assassinadas e outras duas ficaram feridas.



“Ele usava a desculpa da deficiência para praticar delitos. Era um traficante perigoso. Foi uma surpresa saber que ele foi morto na Marechal, pois eu acreditava que ele estava preso. Após saber o crime, a primeira questão que me ocorreu foi: como ele conseguiu fugir do presídio?”, disse Adelmário.

Ao verificar a situação, o comandante constatou que Danilo não havia fugido. Ele estava cumprindo prisão domiciliar. 

“Tava em prisão domiciliar e foi morto no meio da rua? Essas liberações põem os policiais em risco, antes, durante e depois das prisões. Se o traficante, antes mesmo de ser julgado, é solto, como fica a categoria?”, pontuou.

O Comandante Adelmário defende mais rigor no Código Penal Brasileiro.

“Vou continuar trabalhando. Mas, as leis penais devem ser mais rigorosas, pois são muito brandas. Não tem sentido tirar um indivíduo de circulação e pouco tempo depois ele está solto. Ou muda as leis penais brasileiras, ou muda”, foi enfático Adelmário.

Acorda Cidade

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