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quinta-feira, 5 de abril de 2012

Policia Militar de Rondônia suspende praças da função de psicólogos

Mais um exemplo claro da divisão injusta entre oficiais e praças que há nas Polícias Militares do Brasil, pois não basta ser profissional qualificado, tem que ser oficial.

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Coordenador de Recursos Humanos da Policia Militar do Estado de Rondônia, Coronel Evaristo de Oliveira Mendes, determinou suspensão das atividades dos psicólogos exercidas por praças, no Serviço de Assistência Social, até segunda ordem. A determinação causa uma série prejuízos aos policiais militares de Rondônia, pois o quadro de médicos, psicólogos, está totalmente defasado, devido à falta políticas voltada nesta área. 

No ano de 2011 ocorreram quatro suicídios de militares, de policiais militares “praças” e para agravar a situação, conforme informações de policiais que não quiseram se identificar foi criado um núcleo de estresse da SESDEC (Secretaria de Segurança Pública de Rondônia), onde segundo informações recebeu o valor de R$ 1.000,000, 00 (Um Milhão de reais), com a finalidade de pesquisar a saúde mental dos PM´s, BM´s e Policiais Civis.

Conforme o projeto, a pesquisa seria realizada nos quartéis, batalhões, delegacias, bases e outros lugares em que os profissionais cumprem seus serviços, porém não existem informações de que sequer um médico apareceu por algum desses locais.
O fato é que a SESDEC poderá receber, nos próximos dias, mais  R$1.000,000, 00 (Um Milhão de reais), para dar continuidade do tal estudo psicográfico dos policiais e bombeiros militares. Há  informações de pessoas que trabalhão no SEASSO que esse estudo já foi feito pela própria corporação e que não há necessidade de outro.

O presidente da ASSFAPOM, Jesuino Boabaid, irá encaminhar ofícios ao Ministério Público, Tribunal de Contas, Assembléia Legislativa e demais órgãos, para que estes averiguarem onde e como, foram investidos os possiveis valores relacionados à cima, tendo em vista que o montante serviria para solucionar outras situações, como por exemplo, a reforma do teto da Central de Polícia, que até o momento continua escorrendo fezes do banheiro acima. Contudo, daria para dar o mínimo de dignidade aos policiais nos locais insalubres em que executam sua função, no entanto, não recebem adicional de insalubridade.

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