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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Capitão Tadeu responde às críticas do Dep. Yulo Oiticica

Certo da injustiça contra os policiais,  o Capitão Tadeu pede espaço no veículo online Bahia Notícias  para repudiar as críticas desmedidas feitas pelo Dep. Yulo Oiticica, que em momento algum  ressalta os bons serviços prestados e as pessimas  condições de trabalho daqueles que todos os dias arriscam suas vidas em defesa da sociedade. Confira:

Prezados repórteres e editores do site Bahia Noticias:



Por dever de justiça, envio uma resposta / comentário acerca da matéria publicada no dia 14/07/2011 por este site, sob o título POLICIAS MATARAM 77 EM CONFRONTO EM SSA (devidamente reproduzida abaixo).

O deputado estadual Yulo Oiticica (PT) normalmente é muito sensato e demonstra há tempos dominar as nuances que envolvem a questão dos Direitos Humanos na Assembleia Legislativa. O próprio é testemunha que nunca me furtei em investigar e criticar os excessos quando eles ocorrem (seja onde for). Todavia, meu colega Yulo, se equivoca quando diz que “nesse confronto só morre os marginais". Proporcionalmente estão morrendo muito mais policiais, em decorrência do serviço, fato que enfraquece todo o Estado.

Ademais, tanto a Constituição Federal quanto a do nosso Estado conferem à força policial o direito de defender-se quando há resistência marginal e em nome dos meus colegas policiais afirmo: sua esmagadora maioria é cumpridora dos seus deveres, mesmo sendo carentes de dezenas de direitos. Assim sendo, é injusta a insinuação generalizada que os PMs de Salvador “matam a esmo”. Até porque isso não é verdade!

Tenho convicção que todo cidadão de bem acha que entre a morte de um(a) policial e um bandido(a), sempre é melhor que vá a óbito um(a) marginal, desde que dentro da lei.



Atenciosamente,



Capitão Tadeu

Deputado Estadual – PSB



BAHIA NOTÍCIAS
09:01:42
De janeiro a junho deste ano, foram registradas 77 mortes de pessoas, em Salvador e Região Metropolitana, em ocorrências de autos de resistência (AR), em que policiais alegam que suspeitos resistiram a abordagens para justificar o uso da força armada. Conforme matéria do jornal Correio, em todo o estado, este tipo de registro representa 123 mortes em seis meses, três a menos do que no mesmo período do ano passado. As entidades de Direitos Humanos debruçam atenção especial sobre estes dados porque as investigações comprovam que, em alguns casos, aquilo que foi computado como auto de resistência não passou de execução. “O auto de resistência é um instrumento para justificar a violência policial. O Brasil não tem pena de morte. O policial tem que prender e a Justiça decide o que fazer”, dispara o deputado estadual Yulo Oiticica (PT), membro da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia. “Em qualquer guerra, morrem soldados dos dois lados. Que confronto é esse que só um lado mata?”, critica o parlamentar.

Jaguaraci barbosa

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