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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Passeata dos Bombeiros tem apoio da comunidade

Em pleno dia dos namorados, neste domingo (12), em protesto contra as péssimas condições de trabalho, baixíssimos salários, e em pró da anistia pela participação no movimento dos dias 3 e 4, cerca de 27 mil pessoas, Bombeiros e sociedade, fizeram a Passeata da Liberdade, em Copacabana.
Durante a passeata, com suas adesões ao movimento, as comunidades de Copacabana, Bairro Peixoto e leme, deixaram claro que não concordam com a definição de vândalos, empregada pelo Governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral aos Bombeiros. 


O Observatório da Cidadania da Bahia se fez presente, mostrando, além de solidariedade, que a luta não é apenas dos Bombeiros Cariocas, mas da família miliciana em todo Brasil.  
“Na verdade, a grande causa que ganha força com esse importante debate promovido pelos bombeiros cariocas é a PEC 300. Afinal, o drama que passa os operadores da segurança pública cariocas (com um salário líquido de R$ 950) ocorre de maneira similar em todo o Brasil, inclusive na Bahia. Portanto, quem deve ajudar na solução dos baixos salários praticados é o governo federal.

Anistia já para os 439 bombeiros indevidamente presos no RJ e aprovação imediata da nossa PEC300! Caso os governadores e a presidenta Dilma continuem a agir com o atual descaso para com a classe policial, infelizmente, vamos conviver em todo Brasil com movimentos grevistas como o que ocorreu aqui na Bahia há dez anos (2001)”. Observatório da Cidadania da Bahia.

Jaguaraci Barbosa

Um comentário:

  1. Por que o ato dos bombeiros cria um precedente perigoso

    Os bombeiros assim como qualquer categoria têm o direito de pedir melhoria salarial, ocorre que por servirem junto com a PM, sob regime militar, lhes é vetado o direto à greve. Nos últimos dias o que tenho visto no Rio é um circo. Uma categoria que vem sendo “doutrinada” por políticos faz meses, chega ao ponto de rasgar sua lei militar, invadir um quartel, ocupar e inutilizar viaturas.
    Ora, isso é inadmissível em um estado de direito. Imaginemos se médicos decidem fazer greve, invadir hospitais, furar pneu das ambulâncias e trancar as portas; E se um dia policiais em greve ocuparem os presídios e ameaçarem soltar os presos? Não obstante, teríamos ainda a possibilidade de Soldados do exército em greve, colocarem tanques para obstruir vias. Pergunto: Onde a sociedade vai parar? É esse o precedente que a sociedade deseja abrir com os bombeiros?
    Para que não corramos esse risco há uma legislação militar que rege as FFA, Bombeiros e a PM. Independente de qualquer pleito salarial, ela tem de ser respeitada. No momento em que a sociedade permitir que essa lei seja ignorada, estará pondo em risco sua própria ordem.

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